Playlist: minhas músicas favoritas da Taylor Swift

Olá, gatinhas suifites. Tudo bom? Acabei de terminar meu almoço. Passei sessenta minutos dançando horrores, é meu exercício físico. “Antifragile” do Le Sserafim foi feita pra eu emagrecer, que música BOA pra dançar. Terei muito que agradecer à elas e ao Blackpink se eu conseguir perder um pouco desse peso que eu quero. A esteira pra mim não rola mais de meia hora, se muito. Além de cansativo, é chato. Caminhando no bairro eu batia altos papos com mamãe, e nadar era algo que eu sei fazer bem, apesar de cansativo. Dançar é divertido. Até os dezesseis anos, por aí, eu dançava muito (pena não ter conhecido kpop nessa época porque eu teria aprendido tanto quando tinha mais disposição pra isso). Parei depois que construímos a parte de cima de casa e eu não tinha PORTA. As pessoas querendo fuxicar o que eu tava fazendo tirava minha concentração, e sempre queriam fuxicar. Depois que mudei de casa não tinha espaço. Enfim.

shake it off

Dia 21 de Outubro foi dia de site ao lado alvoroçado porque teve lançamento de álbum novo da Taylor Swift, o que é sempre um evento. Tudo bem que o álbum já tinha vazado antes da hora e todo mundo (menos eu) já tinha escutado, mas do mesmo jeito todo mundo ouviu quando saiu e aí a loira bateu recorde de álbum mais escutado no dia do lançamento, quebrou o Spotify, virou o assunto número um da vez, por aí. Pois bem, eu até agora não ouvi o Midnights. Tentei. Sábado levei minha irmã no salão pra cabelo cacheado. Minha irmã tava com o cabelo, super cacheado, batendo na bunda, então foram três horas que passamos lá até o processo acabar e a gente poder ir ao shopping almoçar no oriental e comprar um livro que eu não encontrei. No meio dessas três horas pensei que poderia ser o momento perfeito pra escutar um albinho novo e longo. Mas daí que eu botei a faixa um (“Lavender Haze”) pra tocar e… Eh gata… Ainda não foi dessa vez.

eh…

Eu comecei a escutar Taylor Swift em 2009, na época em que o maior hit dela era “You Belong With Me” e a maior controvérsia o acontecido do MTV Video Music Awards com o Kanye West. Em 2010 veio o Speak Now, e foi esse álbum que mudou minha vida e me transformou em swiftie. Que álbum perfeito, na medida certa de country com (teen?) pop que eu adorei. As músicas dele são tão docinhas e tão sensíveis. Tem os famosos relacionamentos da Taila, as desilusões, até a raiva de ver seu boy com outra mas tudo de uma forma bem doce. O Red, de 2012, embora não seja o meu favorito simplesmente por apego ao Speak Now, eu acho que foi o ápice de qualidade dela. Sim. Melhor que o 1989, sim. Porque o Red traz aquela atmosfera doce e transforma em algo mais adulto. O 1989, embora um álbum ótimo, sendo mais pop traz um lado mais bobo também da Taylor que é o que a gente vê em “Shake It Off” ou “Bad Blood”. Nada contra. Adoro “Shake It Off”, mas é uma música que ela fez pra agradar mais as massas do que a fanbase. Tudo bem.

Gosto do Reputation acho que mais que a maioria das pessoas. O Reputation me deu “Don’t Blame Me”, por isso sou muito grata. Mas ao abraçar de vez a música pop eu acho que a Taylor caiu mesmo de qualidade, pois o que costumava ser um álbum inteiro bom passou a ser um álbum normal com algumas músicas que eu gosto. Pra falar a verdade, o Reputation é o último álbum que eu realmente gostei dela. Sim, porque o Lover, por mais que eu também aceite mais que a maioria, eu não ouço muito. Na era Lover as músicas começaram a parecer muito iguais e sem personalidade pra mim. Sem tempo, irmão, de ouvir vinte músicas com a mesma atmosfera. Por isso que eu gosto de kpop, e por exemplo, da Dua Lipa, ou sei lá, da Rosalía. Eu gosto de versatilidade em álbuns. A música essencialmente pop traz bastante versatilidade. A Taylor Swift hoje tá mais pra dream pop, e novamente eu digo que NADA CONTRA, só não é a vibe que eu procuro.

eu ouvindo o Lover

Folklore e Evermore pra mim são nada. Quer dizer, o Evermore só é alguma coisa porque tem “No Body, No Crime” na tracklist, mas de resto é nada. Tudo bem se você, jovem, for fã da era Folklore. O problema COMIGO é que eu detesto música chata. Folklore e Evermore pra mim são a mesma massa igual de músicas chatas que eu não sei e não tenho vontade de diferenciar. Detesto indie, detesto folk, não sou muito do alternativo, se quisesse dormir tomava a quetiapina. Gosto de música divertida, música que dá vontade de cantar junto porque eu adoro cantar, música brilhante, música com pulso. Prefiro ouvir “Me” dez vezes. É o meu gosto pessoal. Mas o bom das eras Folklore e Evermore é que elas vieram de surpresa (e durante a pandemia, o que bota sentido nela ter tido vontade de explorar um lado mais introspectivo) e duraram pouco, porque poucos meses depois a gata já estava trazendo as regravações do Fearless e do Red. Com álbuns antigos ela voltou a entregar tudo pra mim.

te amo gigi toma o fearless tv

O Fearless é um álbum de country pop. Na época eu tava um pouco acostumada com country porque a Miley Cyrus também tinha uma veia sertaneja, que foi explorada bem no mesmo período que a Taylor apareceu, entre Hannah Montana 3 e Hannah Montana: O Filme. Também sempre fui fã de Sandy & Junior que eram um pedaço sertanejos. Eu gostei. Como eu disse, as músicas da Taylor eram bem docinhas e sonhadoras, mas o pulso que a instrumentalização do country trazia tornava elas muito gostosas de cantar junto. “Love Story” e “You Belong With Me” são singles perfeitos. “Fifteen” eu não sou a maior fã porque eu acho que a Taylor se coloca como muito bobona aos quinze anos, mas ela se assume como romântica então tudo bem, na playlist vai. “Hey Stephen” é muito fofa. O final do álbum ainda traz uma sequência de músicas sobre a dor de amor de perder o Joe Jonas em uma ligação de trinta segundos pra Camila Belle. Que saudade de acompanhar todas as tretas em que a Taylor se envolveu pelos relacionamentos fracassados. Tipo, que bom pra ela que agora está casada. Mas é, saudades.

uma das melhores coisas que joe jonas nos proporcionou, better than revenge

O Midnights veio após um ano da regravação do Red. Pessoalmente eu queria outra regravação, a do Speak Now ou a do Taylor Swift (2006), que tem três músicas muito gostosas da era sertaneja-raiz: “Picture to Burn”, “Should’ve Said No” e “Our Song”. Queria poder ouvir logo a Taylor cantá-las com o vocal atual, maduro. Mas enfim. Não quis ouvir o Midnights vazado porque sou preguiçosa mesmo, não quero mais baixar nada, a não ser que você seja o último episódio de House of the Dragon, que vazou e eu baixei sim pra assistir logo e amenizar a dor de perder meu filhote Lucerys. Tudo bem por mim esperar o álbum no Spotify, mas daí que o álbum foi lançado e eu percebi que não tenho mais vontade de escutar um álbum novo da Taylor Swift. Ouvi uma coisa ou outra e novamente parece tudo igual, e muito sem graça (ao MEU gosto). Quem sabe um dia eu ouça. Provavelmente vou. Mas acho que não vai ser agora. Ultimamente sou contra ouvir coisas só pela pressão social, porque todo mundo ouviu. E daí que a timeline inteira ouviu o Midnights? Eu prefiro “Antifragile”, do Le Sserafim. Pra rebolar a bunda. Não tô nessa vibe.

doe um stream

Não espero mais que a Taylor volte a fazer músicas ao meu gosto, depois de quatro álbuns que não são a minha vibe. No fim, o que importa é ser a vibe atual dela, e tudo bem, porque ela tem ouvintes mais que suficientes pra isso. Artista que é artista tem que evoluir, mudar e buscar o que traz satisfação com seu trabalho. Hoje em dia ela deve é ter ódio do country pop depois do que a Big Machine aprontou vendendo os masters. Não hita mais também, o próprio mercado tem outra cara. Infelizmente comigo o mercado atual da música americana também não funciona muito. Mas pra mostrar que meu lado swifter existe sim e várias vezes ainda me domina! Hoje resolvi fazer uma lista com as minhas músicas favoritas dela, músicas que eu prefiro ouvir no repeat em vez de escutar o Midnights, e tá tudo bem. Tem música pra todos os gostos de fã da Taylor Swift, até porque eu acho que já dei o spoiler aí em cima, tem até uma música do Evermore que é ótima.

sorria! ano que vem tem mais regravações

Pra constar: Speak Now > Red > 1989 > Fearless > Reputation > Taylor Swift > Lover > Folklore = Evermore.

Let’s do it!

13 – NO BODY, NO CRIME (feat. HAIM) (Evermore, 2020): Única música das eras Folklore nessa lista, eu amei “no body, no crime” desde a primeira ouvida. Gosto da Taylor ter criado uma historinha pra música (coisa que ela fez muito pra esses dois álbuns), acho que ela tem uma letra muito interessante e inteligente.

12 – STARLIGHT (Red, 2012): “Starlight” é muito fofa. A Taylor tava namorando um Kennedy na época né, aí ela fez essa música baseando-se no romance de Ethel e Robert F. Kennedy, que eu acho linda, graciosa, com umas guitarrinhas muito legais. Nunca vejo swifters gostarem dessa música o tanto que eu gosto.

11 – A PLACE IN THIS WORLD (Taylor Swift, 2006): Nessa ela traz uma mensagem muito básica de ser uma garota que ainda não sabe seu lugar no mundo e estar por si mesma tentando descobrir. Eu gosto muito porque é muito simples e tem cara de Disney act da época, só que mais puxada pro country mesmo.

10 – THE MAN (Lover, 2019): FEMINISTONA, em “The Man” a Taylor traz outra mensagem (básica!) de que se a gente fosse homem tudo seria mais fácil. Old. Eu acho bem divertida e o clipe complementa essa diversão, com a Taylor usando toda uma maquiagem e se vestindo de homem pra expressar essa mensagem. Dou boas risadas.

09 – ALL YOU HAD TO DO WAS STAY (1989, 2014): Tudo bem que o 1989 teve um monte de single, e que a mensagem que ela expressa nessa música é bem básica, mas eu acho que “All You Had To Do Was Stay” merecia ter sido um com um clipe bem bonito. Acho ela uma música com uma aura brilhante.

08 – STAY STAY STAY (Red, 2012): Olha o “stay” de novo, sim, sou fã do Stray Kids, como descobriram? “Stay stay stay” é muito fofa e docinha, com ela falando para o boy como ela gosta dos momentos que eles tem juntos e como ela quer que ele fique para sempre. Me traz uma sensação de felicidade quando eu escuto.

07 – FOREVER & ALWAYS (Fearless, 2008): Famosa por ter sido escrita pro Joe Jonas, na época fez muito por mim essa treta entre eles porque eu também era fã dos Jonas Brothers e talvez por isso tenha me marcado muito. Mas ela é toda boa mesmo. Merecia ter sido single da era.

06 – HEY STEPHEN (Fearless, 2008): Mais uma que é muito FOFA. A Taylor se declara de um jeito muito bonitinho nela. A música me traz uma paz? Uma atmosfera como se eu tivesse numa praia no final da tarde ouvindo ela, não sei. Até hoje é a minha favorita do Fearless, mas essa eu entendo que não tem mesmo cara de single.

05 – SPARKS FLY (Speak Now, 2010): Por muito tempo “Sparks Fly” foi a minha medalha de prata. Como pode uma música ser tão gostosa de cantar? Acho ela a cara da era Speak Now, e talvez por isso me traga um sentimento muito bom (agridoce?) de nostalgia. Não me canso de ouvir.

04 – ALL TOO WELL (Red, 2012): Acho que com o tempo ela se tornou a cara da era Red mesmo não tendo sido single com o lançamento original do álbum. Acho a letra muito bonita e muito inteligente. O short film do ano passado veio pra coroar uma fan favorite da fanbase que merecia muito esse reconhecimento. Só não curto a versão de dez minutos.

03 – NEW ROMANTICS (1989, 2014): Melhor do 1989 e nem entrou na tracklist standard do álbum, que covardia. “New Romantics” pra mim é o mais próximo que Taylor Swift chegou do pop perfection na carreira, ela dá vontade de dançar, de brilhar, de VIVER. Merecia um clipezão que não fosse esse de fecha-era com vídeos da turnê.

02 – DON’T BLAME ME (Reputation, 2017): Me encantei por “Don’t Blame Me” na primeira ouvida do Reputation. Ela tem uma atmosfera dramática, forte, que eu acho boa demais, e logo ela cresceu pra estar onde está hoje. MAIS UMA que merecia ser single, fica a dica pra regravação.

01 – LONG LIVE (Speak Now, 2010): A número um não podia ser diferente. “Long Live” é minha música favorita da Taylor desde a primeira vez que eu ouvi o Speak Now, lá em 2010. Ela acertou em cheio o meu coração na época, com sua mensagem que é linda, e hoje me enche de nostalgia porque me lembra daquela época em que o CD foi lançado. Amo muito, muito, muito (só a versão com a Paula Fernandes que a gente deixa em off).

Bônus tracks: “Our Song” (Taylor Swift, 2006), “Ours” (Speak Now, 2010), “I Bet You Think About Me” (Red (Taylor’s Version), 2021).

Dia 30 é 13.

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