Top 18: Os capopes favoritos da Gigi em 2018

Olá, gatinhas capopísticas. Tudo bom? Todo mundo ouvindo um bom capope depois de duas semanas de Rock In Rio? Qual foi o show favorito de vocês? Bom, o Justin Bieber veio e meu lado belieber aflorou. Hit atrás de hit apesar das limitações (as limitações: a falta de vontade dele de fazer o show)! Achei também que Luísa Sonza e Lud fizeram shows incríveis dignos de Palco Mundo, e achei que o Post Malone foi muito simpático, kingo acessível. Infelizmente perdi Fall Out Boy e Green Day porque dormi. Perdi a Dua Lipa porque a bonita resolveu pedir um delay de meia hora na exibição do Multishow então eu preferi dormir. Mas enfim, bom mesmo, show historicoh, foi o do meu Maneskin. Pra mim foi idc idc. Teve CORALINE! Teve Damiano somente mandando um cover de “Love of My Life”, a coragem. Teve Victoria e Thomas enlouquecidos da vida no palco, tudo pra mim. Só não curti os covers, eu merecia “La paura del buio”. Ou “Torna a casa”. Mas o público feito de rockeiros chatos fãs do Guns acabaram curtindo. You go, Maneskin.

Minha vida tem estado bem paradona esses dias. Chata. Ociosa, sem o que fazer. Bom, eu fui dispensada do trabalho, né, esse é o principal. O trabalho ocupava minha tarde toda. Sabiam que quanto mais eu penso nisso mais eu tenho certeza que só fui mandada embora porque a chefe não curtiu a minha cara? Que ódio, sabe, porque as coordenadoras gostavam de mim ao ponto de me dar mais chances de aprender as coisas mas a chefe quis se livrar de mim por causa de dinheiro. Depois de mim ela também mandou embora a minha colega da porta, que tava lá como estagiária de administração. Não entendi porque, a menina fazia o trabalho bem. Sabe quando parece que nada tá bom kkkk. Ai ai. Fico um pouco puta porque agora estou com saudade das crianças. Mas TUDO BEM. Pensando pelo lado positivo eu poderia estar trocando fralda suja de cocô quando estarei bem plena vendo o meu Real Madrid na Champions. Posso dar uma dormida à hora que eu bem entender. Posso passar o tempo com a minha dog. Posso assistir filmes e séries e comfort Masterchefs à vontade. Se isso é estar na pior, né!

Claro, falta eu estudar. Bom, eu pedi pra trancar a faculdade de Pedagogia. Me senti fracassada trancando depois do primeiro período? Sim, mas fazer o quê. Depois de sair do trabalho eu percebi que é muito melhor pra mim voltar a atender na clínica, então eu acho que vai ser melhor deixar a Pedagogia pra depois e focar em uma pós-graduação em Psicologia Infantil, vai me ajudar mais no trabalho. Ainda quero ser Psicopedagoga um dia. Gosto do ambiente escolar sim. Mas o que eu preciso com mais urgência é começar a trabalhar, e o mais lógico pra mim é começar atendendo mesmo. O trancamento não saiu ainda, então não posso me inscrever em outra coisa pelas questões do financeiro que eu quero deixar resolvidas. Se bem que, agora que já estamos em Setembro, estou pensando em tirar esse fim de ano e começar essa pós no começo do ano que vem. Sei lá. Me embolei muito esse ano. Comecei uma faculdade, pedi um estágio, terminei outra faculdade, saí do estágio, tranquei a faculdade, agora começo a pós. Acho que preciso de uma paz.

Já pedi pra assistente social da igreja onde eu fazia atendimentos voluntários marcar com novas crianças pra mim, não pretendo ficar sem fazer nada. Só não recebi nenhuma mensagem dela ainda, mas sei lá, ela deve estar fazendo as triagens. Dessa vez pedi só crianças até onze anos, quero passar longe de adolescentes pra não acontecer igual da outra vez. Enquanto isso tudo rola, eu devia estar fazendo exercício físico todo dia e já estou fracassando. Fui nadar na segunda mas voltei exausta e prefiro não continuar. Prefiro caminhar com minha mãe, ela caminha todo dia à tarde. Fui um dia e achei que me senti menos cansada mesmo tendo andado bastante, então é isso que vai ser. Só preciso encontrar um fone de ouvido com cartão de memória pra poder andar ouvindo uma musicinha sem correr o risco de ter meu celular roubado. Se conseguir fazer exercício físico, em Dezembro minha médica pode diminuir a quantidade de remédio que eu tomo. Sou uma fracassada preguiçosa, mas quero mesmo emagrecer x quilos, então… Vamo lá.

O kpop tá prometendo e entregando, né. Agosto teve coisa boa de TWICE, SNSD e IVE, além do Blackpink com “Pink Venom”, pra qual eu deitei mesmo. Sei a coreografia. Ouço todos os dias sem vergonha na cara. Amanhã sai o álbum completo (ou seja, as seis músicas novas rs) e eu tô animada, acho que “Shut Down” vai ser mais um hit). As próximas semanas também prometem com o COMEBACK DO STRAY KIDS DIA 7! YAY! SEROTONINA! O solo debut da minha principal bias feminina no capope, Seulgi do Red Velvet. O trailer entregou tudo o que eu precisava e não sabia, uma vibe misturada de Garota de Fora com Jogos Vorazes(?) muito interessante. Também vai ter comeback do (G)I-DLE, que é meu girl group favorito dessa nova geração. Provavelmente tem comeback do Le Sserafim, e eu preciso dizer que depois de me viciar em “Fearless” esse mês eu tô ansiosa pro que as gurias podem fazer quando voltarem. No mais, assisti o show do BTS no Disney+ e morri de saudade dos meus bichinhos. Saudade de quando eles me curavam da depressão diariamente. Acho que vou comprar álbum pra me sentir melhor…

Dito isso, o que eu tenho pra hoje é mais uma das minhas listas de melhores capopes do ano revisada e atualizada pro blog, com as músicas que eu mais gosto e mais continuo ouvindo daquele ano. Não acredito que já fazem quatro anos que foi 2018. Já vamos ter outra Copa do Mundo! Como o tempo tá passando rápido. Lembro que nesse ano eu fiz uma lista com todos os álbuns que eu ouvi e dei nota no meu Listography. Nossa, foi muito álbum. Lembro como se fosse ontem o dia em que eu ouvi o I Am Not, do Stray Kids, e arrastei a cara das crianças no asfalto quente. Mal esperava eu a pessoa que me tornaria no ano seguinte (hoje tô aqui desesperadamente esperando um show do Brasil pra ver minhas criança de pertinho). Também foi um ano legal pra ser ARMY, apesar dos pesares, teve muita coisa acontecendo o ano todo, muita música nova, tour e pipipi papapá… O BTS ainda não tinha estragado (tanto). É isso então, vamo lá… Top dezoito de 2018.

oi, lindo

18 – “BOSS”, NCT U – Não vou negar que eu gosto de um bom barulho, e o NCT U quando aparece até entrega coisas que eu gosto. “The 7th Sense”, de 2016, é uma das minhas músicas favoritas de todo o kpop. Essa me lembra um pouco ela no estilo, mesmo sendo mais energética. “Boss” também marca o debut do integrante que eu mais gosto do NCT, o Jungwoo. No geral, a música tem um ritmo bom com ótimos vocais (porque isso até o NCT tem sim, SM, né, amores). É uma música inesperadamente divertida, eu acho, e uma das melhores da discografia do grupo.

17 – “I’M SO SICK”, APINK – Não curtia Apink porque odeio conceito fofo, especialmente se for um grupo de jovens quase trintando fazendo conceito fofo. O Apink já passava dos sete anos de carreira, hora da renovação de contrato, as meninas, não que com uns vinte e sete anos você seja velha, mas já não eram tão novinhas assim, elas precisavam de uma renovação também de estilo se não quisessem continuar no automático até que chegasse a hora do disband. Felizmente, essa renovação veio! “I’m So Sick” é bem gostosa, redondinha, madura sem precisar ser forçadamente sexy pra dizer que o grupo cresceu. Perfeitamente condizente. A música é boa, chique e classuda, o clipe é bonito. O gás que o Apink precisava naquele momento.

16 – “RETRO FUTURE”, TRIPLE H – Triple H foi realmente um evento. Os dois singles que o trio lançou enquanto em atividade são muitos bons. “Retro Future” é uma ótima sequência pra “365 Fresh”, tem a mesma vibe, mas tem sua própria personalidade. O clipe é bem divertido. Fora que, foi durante esse comeback que Hyuna e Dawn serviram seu escândalo com a Cube – um lançamento para sempre marcado em nossas memórias haha. Pena a unit ter que acabar com isso, porque até então eles vinham servindo mais que as próprias carreiras da Hyuna e do Pentagon.

15 – “WHAT IS LOVE”, TWICE – Na época não curti muito o ano do TWICE. Achei que já tava muito mais do mesmo, entrando no modo automático, passando da hora de se reinventar. Foi só mais tarde que eu aprendi a gostar de “What Is Love”, graças ao clipe que é MUITO bom com todas as suas referências à filmes famosos. Achei ela muito fofinha pro meu gosto, então sei lá, passei, mas de tanto assistir o clipe ela cresceu muito. Mais tarde em 2018 também larguei de mão a chatice e aproveitei “Yes or Yes”, que tem um objetivo parecido. Felizmente, a reinvenção viria em 2019, mas antes disso as meninas souberam finalizar bem a fase mais fofa que deu pra elas tanto sucesso.

14 – “SOMETHING NEW”, TAEYEON – “Something New” é uma música que soa “pesada” mas ao mesmo tempo bem fresh. Sabe? Uma coisa nova que a Taeyeon trouxe, puxada pro jazz, diferente de tudo na carreira dela. Ela faz isso muito bem, inclusive, toda vez que decide apostar em algo mais criativo, Taeyeon sempre acerta muito. O clipe é sensacional.

13 – “KILLING ME”, IKON – Grande ano pro IKON, 2018. Conseguiram o grande hit da carreira, “Love Scenario”, que por sinal eu gosto (antes disso eu achava o IKON uma grande porcaria). Mas melhor ainda que essa aí é “Killing Me”, que veio meses depois. Que música boa! Geralmente eu reclamo de refrões não-cantados mas o anti-drop aqui funciona bem. Nossa, essa música dá muita vontade de cantar junto. Claro, não falta a minha parte favorita das músicas do IKON (e da YG) – o coro no final. Muito bom!

12 – “DDU-DU DDU-DU”, BLACKPINK – Falando em barulhos da YG. O que eu arrastei essa música quando foi lançada, gente. Lembro de estar na van indo pra faculdade, seis horas da manhã, ansiosa após um ano de “As If It’s Your Last” (minha favorita delas), e ter achado isso aqui uma grande bomba. Mas daí que minha irmã mais nova virou Blink e me obrigou a ouvir o duru duru du pela casa incansáveis vezes. A música me venceu. Hoje acho um grande bop, o tipo de coisa de eu espero do Blackpink: um batidão, sem compromisso de reinventar a roda, pra se divertir copiando a coreografia de arminha. Depois do sucesso dela o Blackpink somente serviu remakes do mesmo batidão todo ano? Sim. Enfim. Ela fez história mesmo (vide o clipe com quase dois bilhões de views no YouTube).

11 – “GOOD EVENING”, SHINEE – Não esperava que o SHINee fosse voltar tão rápido após o acontecido. Pra falar a verdade, achei que o SHINee nem voltar voltaria. “Good Evening” veio pro aniversário de dez anos no grupo, e foi incrível. Que música boa, classuda como só a SM Entertainment (ou os produtores europeus) sabem fazer. O clipe e a coreografia são lindos, são arte. O sentimento que fica com ela é… Agridoce. Tem alguma coisa (alguém) faltando. Mas foi uma ótima escolha pra servir como ponto de partida pra essa nova fase.

10 – “HEROINE”, SUNMI – A Sunmi é provavelmente a solista mais interessante da Coreia, ela sempre busca entregar coisa nova e boa. “Heroine” foi um ótimo follow-up pra “Gashina”, mais contida, suspirada, mas com as mesmas “cores”. Claro que eu sei que na época ela foi muito comparada com a música da Cheryl que eu esqueci o nome, eu ouvi e sei que é uma versão coreana dela mesmo, mas E DAÍ. Nada se cria hoje em dia, o que importa é usar essa base e fazer melhor rs. A gata foi lá e fez.

09 – “LO SIENTO”, SUPER JUNIOR feat. LESLIE GRACE – Adorei essa fase dos capopes se metendo à ritmos latinos. Super Junior foi um grupo que espremeu esse limão até a última gota de limonada (até cantar em espanhol eles cantaram). Por mais que hoje eu ache reggaeton e derivados muito mais do mesmo, eu gosto quando os artistas usam esse ritmo pra formar uma mistura bem boa. “Lo Siento” é gostosa, dá vontade de rebolar a bunda. Pessoalmente, eu só prefiro a versão com o KARD. A Leslie Grace soa muito desconexa do resto.

08 – “LADY”, EXID – Outra modinha pra qual deito fácil: comeback aos anos noventa. AMO anos noventa e dois mil. O EXID (saudades) serviu muito o hip-hop dessa era com “Lady”, soa como um número da época bem atualizado, o clipe inteiro é uma referência, o estilo das meninas tá bem legal (fica a dica que o EXID tá pra voltar com um single de aniversário de dez anos aí no dia 29, o teaser parece que vai ser uma bomba, mas you go, EXID).

07 – “FAKE LOVE”, BTS – Achei ela muito… Pretensiosa quando foi lançada. Tipo o BTS achando que reinventou a roda quando na verdade só deitou pro trap americano na tentativa de fazer sucesso à força lá? Claro que mesmo assim ela foi uma das músicas que mais ouvi naquele ano pois era ARMY e doida (ainda sou porém hoje em dia mais “só doida” do que ARMY). Com o tempo passei a achá-la uma música realmente boa. Nada especial que reinvente a roda mesmo, mas uma música legal, emotiva deles, com uns bons elementos de rock no instrumental (a “rocking vibe version” é melhor ainda). A coreografia também é bem bonita. O clipe é um pouco exagerado rs mas enfim. Continua sendo o BTS. Eu continuo tendo uma tatuagem pro BTS tatuada em mi cuerpito. Eu vi “Fake Love” ao vivo. Não acontece sempre, sabe.

06 – “EGOTISTIC”, MAMAMOO – Eu disse que adorei a fase do capope latino! Que música deliciosa, com VOCAIS de verdade que só o Mamamoo entrega. Dá vontade de dançar junto – rebolar ainda mais a bunda. O videoclipe trouxe as meninas do Mamamoo muito bonitas, com uma escolha de figurinos incrível. E a Solar pole dancing? Mulher! Pole dance me dá FRAQUEZA, como descobriu? Muito bom.

05 – “WAY BACK HOME”, SHAUN – Lembra quando “Way Back Home” barrou “Dance the Night Away” do número um nos charts e a JYP quis tirar satisfações? Haha. Pois BARROU MESMO. Que música linda, que traz uma calma. A própria tradução é bem bonita.

04 – “MY PACE”, STRAY KIDS – Originalmente ela quase ficou de fora da lista porque eu só fui virar fã do Stray Kids no finzinho de 2018 / início de 2019. Mas depois de ter achado “District 9” uma porcaria naquele ano, mesmo antes de ser fã eu já tinha achado “My Pace” realmente boa. Eu gosto porque ela é muito divertida! Tem um refrão cantado, que entrega, muito legal, os “na na na na na” são ótimos. A coreografia também é muito boa e o estilo que escolheram pros meninos nessa era, de usar as camisas de times de futebol, me pega. Até hoje é minha segunda música favorita do Stray Kids, perdendo só pra “Thunderous”.

03 – “BBOOM BBOOM”, MOMOLAND – No final de 2018 ela pegou o número um do meu top de melhores capopes. Com o passar dos anos, talvez com influência do FLOP do Momoland, ela perdeu um pouco a força, mas continua sendo o grande hit viral daquele ano. “Bboom Bboom” entrega o que eu mais gosto que músicas de kpop entreguem, DIVERSÃO. O refrão fica na cabeça e não tem como não copiar a coreografia com as mãozinhas. 

02 – “TELL ME”, INFINITE – Eu preciso explicar que alguns anos atrás, antes de ser fã de Stray Kids ou de namorar o Minho, meu segundo grupo masculino de kpop favorito era o Infinite, e eu namorava o Myungsoo. “Tell Me” foi o único comeback deles que eu de fato cheguei a viver como fã (infelizmente ignorei “The Eye” totales em 2016), então eu fui muito ansiosa e gostei muito do resultado mesmo sendo aquém dos melhores lançamentos anteriores deles. Até hoje o álbum “Top Seed” é um dos mais escutados do meu Last.fm. Eu realmente curti muito esse comeback. Saudades, Infinite.

01 – “LATATA”, (G)I-DLE – “LATATA” é o debut dessa geração e facilmente a música (kpop) que eu mais escuto de 2018 hoje em dia. Trazendo mais uma vez a modinha da influência latina que marcou esse ano, “LATATA” apresentou muito bem o (G)I-DLE e de cara já mostrou como elas seriam as MAIORES, mesmo não sendo o lançamento mais criativo que elas já tiveram na carreira. Eu também gosto que o estilo que escolheram pra elas no clipe é muito bonito. É isso, galere… Hit.

Faixas bônus:Siren”, Sunmi / “Love Scenario”, IKON / “Wind Flower”, Mamamoo / “Roller Coaster”, Chung Ha / “Black Dress”, CLC / “Lady”, Yubin / “Solo”, Jennie / “Power Up”, Red Velvet / “April Fools”, Jamie / “BBIBBI”, IU / “Love Shot“, EXO.

Pois é. São duas e meia da tarde, daqui a pouco tem Real Madrid. Felizmente estou em casa pra ver. Beijos.

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