O que aconteceu comigo (e com o kpop) em Agosto

Olá, gatinhas venenosas. Tudo bom? It’s been a while. Agosto tem sido um mês intenso. Mas isso acabou de acabar pra mim pois… Me mandaram embora do trabalho! Yay! Pode ser estranho pra quem lê eu estar “feliz” com isso porque eu sempre falei bem do trabalho aqui mas acho que estava na hora e vou elaborar sobre isso. Mas e aí? Todo mundo ouvindo “Pink Venom” no repeat até o ouvido dizer chega? Pessoalmente, eu deitei já na segunda ouvida. Muito capope importante veio em Agosto e sobre esses capopes também eu quero botar em dia aqui hoje. O que também aconteceu em Agosto foi meu celular caindo dentro do vaso sanitário e eu tendo que comprar outro, o que agora eu percebi que acabou com todo o dinheiro na minha conta visto que me mandaram embora e eu não vou mais ganhar dinheiro lol… It’s ok, it’s ok. Pensando pelo lado positivo amanhã é aniversário da minha irmã e vai ter bolo e salgadinho. Essa não é uma publicação triste. Está tudo bem comigo, sério! Tudo tem um motivo e eu entendo o meu. It’s ok.

assim de saudade das criança

Bom, pra tirar logo isso do caminho, eu preciso começar dizendo que meu ascendente em capricórnio é a minha maior desvantagem, pois estragou todo o trabalho dos meus sol e lua em gêmeos pra me fazer uma pessoa extrovertida e me botou nesse buraco que eu estou permanentemente. Infelizmente, eu não sou uma pessoa comunicativa. Infelizmente, eu sou introvertida demais, e tenho ansiedade demais, pra ser uma pessoa que trabalha numa escola, dando aula. Dar aula era tipo um sonho de criança, coisa que eu sempre brinquei e sempre me imaginei fazendo de verdade, uma coisa da qual corri quando me formei no ensino médio por puro medo mas que pensei que agora poderia tentar realizar. O que eu percebi nesses quatro meses de estágio foi que, infelizmente demais, eu não tenho o perfil pra isso, e se eu não tenho o perfil, esse rolê não rende. Não soube me adaptar ali, por mais que gostasse do ambiente e das crianças. Eu simplesmente não tenho o dom e é isso. Não é problema pra mim essa realidade. Sabe?

Há uns dias eu conversei com minha mãe sobre a vontade que eu tinha de pedir pra sair, porque achava que não estava rendendo eu estar ali, não estava evoluindo, e se não estava rendendo eu estaria só perdendo o meu tempo e o tempo das coordenadoras que tentam me encaixar e não conseguem porque de fato o problema nesse caso sou eu. Ontem dei um migué pra faltar o trabalho porque estava deprimida, chorando demais pra poder fazer alguma coisa. Eu queria não ter sido esse problema. Mas só me resta aceitar que o meu jeitinho não é o melhor pra esse ambiente, e que eu preciso me encontrar em outro lugar. Na quarta, tinha conversado com minhas coordenadoras sobre isso e elas disseram que eu era peça importante do time por ser adaptável e fácil de colocar em qualquer sala em que precisam de alguém kkk mas eu sabia que estava certa. No fundo eu sabia que queria sair. Hoje a chefe me chamou e disse que preferia encerrar o contrato. Foi rápido. Não sei se ela esperava que eu reagisse tão bem. Mas é isso. Acabou.

Eu fico triste principalmente por não conviver mais com as crianças da escola. Adorei demais, cada uma das crianças que eu conheci. Vou guardar no coração essa experiência que eu tive com cada uma delas. Mas por mim, foi como tirar um peso das costas. Mamãe tinha dito pra eu continuar só até o fim do ano e eu pretendia fazer isso por causa dela, mas tava claro, só veio de outro modo, e tá tudo bem. Eu vou voltar a fazer atendimento voluntário mês que vem. Dessa vez vai dar certo. Da vez passada eu deixei o medo me vencer, mas minha psicóloga confia muito em mim pra isso e eu acho que tá na hora de confiar também. Eu vou usar esse tempo livre pra voltar a nadar, porque eu preciso muito fazer atividade física, não só porque engordei muito nesses tempos e as roupas não estão cabendo, mas também porque vai fazer bem pro meu tratamento pra depressão. Fora isso, vou estudar. Acho que meu futuro tá mesmo na psicopedagogia, porque mesmo não dando certo na sala de aula, eu gosto do ambiente. É isso.

gif aleatório Dele

Saindo da parte mais deprê do post e indo direto pra mais idiota, no começo do mês eu fiz a proeza de derrubar meu celular no vaso sanitário, matando o pobe afogado. Estava eu no Extra Center, que é tipo um mini shopping daqui, no supermercado com meu pai e minha irmã até que ela me pede pra ir no banheiro. Aproveito pra fazer xixi também. Entro no box, abro a tampa do vaso, abaixo o short pra sentar e POFT. Não me toquei que o celular tava no bolso de trás e ele caiu com tudo. Xinguei tantos palavrões que até tive que pedir desculpa pra moça que tava no banheiro com uma criança. Burra. Burra burra burra. Peguei o celular, tentei limpar ele, ele ainda funcionou um momento mas foi morrendo pouco a pouco. Chegando na casa de papai, botei no arroz pra secar, botei no sol, mas já era mesmo. TUDO BEM. Por incrível que pareça, eu também já queria comprar outro celular no fim do ano. Precisava ter derrubado um no vaso pra isso? Não, mas já que derrubei! Isso foi num sábado. Quarta eu já tinha um novo. Mas enfim. Burra. Todo meu dinheiro vai nesse celular novo porque agora eu não trabalho mais. Grrrr.

Agora, vamos ao que aconteceu no capope esse mês, que teve cinco nomes com lançamentos bem relevantes. Pra começar, aconteceu o que as cacuras mais aguardavam, o comeback de quinze anos do Girls’ Generation, primeiro desde o álbum “Holiday Night” em 2017. Curiosamente, aquele álbum foi lançado no meu primeiro dia de faculdade de Psicologia; esse novo veio no dia da minha colação de grau. Que timing!!! Infelizmente, não curti muito o que veio não. Não que seja ruim… A música é boa, o instrumental é legal e tal. O que pegou pra mim, é ela ser basicamente uma fan song promovida a single, e eu odeio fan songs. Sabe uma música que ignora um pouco a percepção do ouvinte casual e só foca em agradar os SONEs que esperaram cinco anos? Nada contra. Só não faz muito por mim. Sei lá, pro girl group da nação o SNSD merecia lançamentos mais fortes. “Forever 1” na minha visão é fofa demais pras tias de trinta anos (não que elas precisem cantar baladão, “All Night” foi ótima). É uma comemoração pelo SNSD não ter disbandado ainda. Eu não sou SONE, então isso já não me agrada tanto…

Se “Forever 1” fez a festa da timeline, “Pink Venom” fez o terror. A nova das Pretorosas veio com a promessa de ser algo diferente na discografia e acabou sendo nada mais, nada menos, que uma música delas. Mas talvez seja por isso que comigo, ela desceu logo. Entendam: eu não espero do Blackpink nada além de um batidão barulhento. Rebolo muito a bunda com “Ddu-du Ddu-du”, “Kill This Love”, e “How You Like That” porque tenho mais o que fazer do que reclamar de música barulhenta sendo que sou fã de Stray Kids. Curti os elementos tradicionais coreanos no instrumental de “Pink Venom”, então nisso elas ganharam um ponto comigo. O refrão, que dessa vez é um refrão, de fato veio no formato de um anti drop meio diferente pra elas mas diferente não quer dizer que seja bom. Acho muito anticlimático. Mas o verso seguinte puxado pro lado do hip hop, é bom. O clipe é mais do mesmo. A Jennie é uma grande gostosa, por mais que esteja namorando o meu namorado. No fim das contas, não tenho nada contra. Sigo ouvindo.

Na segunda-feira passada o IVE voltou fazendo a alegria das gays, incluindo em sua “After Like” uma interpolation deliciosa de “I Will Survive”, da Gloria Gaynor. Que música chique, viu? Redondinha, brilhante, graciosa. É bom quanto uma música flui naturalmente! O instrumental é tudo de bom, chique, disco, pop perfection. O pré-refrão é delicioso, e puts, como é bom quando uma música tem um bom refrão cantado. É aí que vem o sample, elevando ainda mais a experiência que já estava muito boa. Nossa, tem que ter muita cara pra usar “I Will Survive”. O rap também está bem bom. Uma das melhores do ano sem dificuldade, e hitando com gosto nos charts coreanos. You go, IVE!!!

Outras gatinhas que estão no topo do Melon são as do New Jeans, novo grupo da HYBE produzido pela Min Hee-jin sobre o qual eu já até falei um pouco aqui, mas até então não tinha como saber a dimensão que esse debut tomaria. Durante esse mês de Agosto as gurias hitaram com força, colocando três das quatro músicas lá em cima dos charts e aparecendo aí como um dos nomes mais interessantes do momento. Eu gostei das músicas de cara, mas foi só depois desse hype todo que eu realmente parei pra pensar que elas eram mesmo tudo isso. O que esperar da mulher que produziu o f(x)? Min Hee-jin pilantra! Porque se vendeu pra HYBE e não deu isso pro Red Velvet? Ahem. “Attention” é bem boa, acho que a palavra que melhor define é que ela é muito “fresh”. Não tem ninguém no kpop fazendo música assim, e o timing delas se prova certíssimo com essa onda anos 2000 que tá cada vez mais forte. “Cookie” é diferente, tem uma vibe mais urban, mas mantém o estilo. “Hype Boy” é a minha “menos favorita” de um pacote bem bom.

Por fim, hoje foi dia de TWICE, que voltou com sua “Talk That Talk”. Essa eu tive que acompanhar desde os teasers visto que minha irmã é ONCE e tava ansiosíssima pro lançamento – compramos o álbum de presente de aniversário pra ela (e ele só chega daqui um mês). Curti, achei bem TWICE. Li ali no Twitter alguém falar que o bom das músicas delas é que elas são bem reconhecíveis como músicas do TWICE, mas não são repetitivas, acho que é exatamente isso. O clipe tá bem bonito, mais um em que resolveram referenciar os anos 2000, o que pessoalmente eu gosto – amo os anos 2000. As meninas estão lindas e é bom ver TWICE voltando fortíssimo depois da renovação do contrato.

É isso aí, amadas. Mês que vem tem mais Blackpink e se deus me ama deve ter Stray Kids até Outubro também. Eu tô de boa, viu? Tô muito bem. A situação pela qual eu passei hoje é um pouco triste mas também foi algo que estava na hora de acontecer. Agora, eu sigo mais forte pra novas experiências. Como diz mamãe, tá na hora de aprender a ser adulta. Eu tô tentando, mãe, juro. É difícil. Eu tenho um medo absurdo de crescer. Mas aos poucos eu vou conseguir.

Deixe um comentário