Bom dia, amadas. No caso não sei quando que eu vou postar isso mas no momento são onze horas do dia nove de Setembro, quinta-feira. A pobe da Gigi está acordada desde duas horas da manhã pois continua estragada, dormindo e acordando ensopada de suor. Pelas minhas contas aqui eu acho que pode ser resultado da ação conjunta dos antidepressivos com o anticoncepcional mas agora só esperando o anticoncepcional sair totalmente do meu organismo pra saber. Se eu tiver que parar de tomar essa porcaria eu fico feia. Impossível ter paz, sabe?
Passei aqui pra deixar vocês informadas com as últimas novidades do mundinho pop e kpop, não que vocês liguem pras novidades do mundinho pop e kpop mas acho que vocês ligam pra Gigi sendo amarga e falando meio mal de coisas pop e kpop, então tinha que aproveitar o debut solo da Lisa do Blackpink, que eu detesto, pra falar muito mal de coisas pop e kpop. No caso ele não aconteceu ainda, o clipe só sai uma hora da manhã, mas eu já comecei a escrever coisas porque eu sei que vai ser horrível (e porque minha maratona de Masterchef oficialmente acabou, então tô sem o que fazer por aqui enquanto não dá minha hora de almoçar).
Pois bem. Teve muita coisa rolando entre o fim de Agosto e o começo de Setembro além do comeback do ano música genial dos meus filhos Thunderous by Stray Kids. Segue:
LADY GAGA, “DAWN OF CHROMATICA”: Odiei tudo, porque odeio remixes. Aliás, só gostei do remix com a Pabllo porque diferente de todos os outros batidões de balada o remix com a Pabllo virou um forrózinho bem autêntico. Ícone a Pabllo de obrigar gringos e gays chatos a escutar um forrózinho. Melhore, Lady Gaga.
BRAVE GIRLS, “AFTER WE RIDE”: Retrôzinho synthpop oitentista bem gostoso e chique, gostei.
KEY, “HATE THAT” (FEAT. TAEYEON): Amei, adorei, deitei, genial, tudo de bom, direto pra lista de melhores do ano. É uma música que podia estar sendo lançada por, sei lá, Shawn Mendes feat. Selena Gomez ou Justin Bieber feat. Halsey? Sim. Mas é o Key com a Taeyeon, então cala a boca. E eu ouço Shawn Mendes e Justin Bieber mesmo. Nem ligo.
KWON EUNBI, “DOOR”: Acho a Eunbi a mais gostosona ex-Iz*One, tenho muita boa vontade pra ela, mas a voz da bichinha não é lá muito marcante, então enfim… Esse debut solo existe. Acho que podia ter sido um hit na voz de uma main vocal. Consigo ouvir a IU cantando e fazendo muito melhor. Sorte da gata é que ela está promovendo ao mesmo tempo que o SKZ, então acabei vendo vários stages dela nos Inkigayo da vida e o “amudo molla uri sai” do refrão grudou na minha cabeça. Namore meus bias, Eunbi.
CL, “SPICY”: Ruim.
FROMIS_9, “TALK & TALK”: Achei bem fofinha, aquele tipo de música de girlgroup que não é muito específica mas também não ofende ninguém. Sorte pra elas que agora são contratadas da Pledis, vão precisar.
JAY B, “B.T.W.” (FEAT. JAY PARK): Sai uma dessas todo dia lá pelos lado do k-hip hop/k-urban/k-macho que se acha muito diferente de idol porque pode fazer tatuagens e assumir que transa. Odeio o Jay Park então nem com boa vontade pros bias da Mariana eu vou voltar a financiar a empresa dele.
LEE HI, “RED LIPSTICK”: Tá, talvez eu tenha que financiar empresa do Jay Park, Lee Hi safada. Isso aqui ficou muito bom. Retrôzinho bem depois da moda chegar na Coreia, sim, mas eu me vendo fácil pro retrôzinho, achei tudo de bom. Sair da YG é bom demais e dá uma vida nova e mais feliz pras pessoas, aprende AKMU.
LEE HI, “SAVIOR” (FEAT. B.I): Normal, essa aqui ela já fazia de bside na YG quando lançava álbuns uma vez a cada três anos.
YOUNG K, “GUARD YOU”: Aquele lançamento semestral do Day6 que eu sempre acho bem simpático mas que acaba não fazendo muito por mim não. You go, querido.
PURPLE KISS, “ZOMBIE”: Nunca ouvi falar desse grupo de irmãzinhas do Mamamoo antes mas curti bastante??? O girl crush quando dá certo. Achei que podia ser uma do (G)I-DLE se não fosse o conceito delas de se apropriar de uma cultura diferente a cada comeback. Já vou procurar pra salvar aqui no Spotify.
BTOB, “OUTSIDER”: Curti. Muitos zumbis por aqui hoje.
SOMI, “DUMB DUMB”: Odeio a Somi, acho que ela como cantora é uma ótima personalidade da mídia, então muito me dói assumir que “Dumb Dumb” é um dos grandes hits do ano. Fazer o que, gatas? Hitou. O refrão gruda, o clipe é bem divertido (genial a cena dela dançando na cabeça do carinha). O break de rap que entrega que essa música nada mais é do que mais um descarte do Blackpink quase estraga tudo mas a sorte da gata é que ele é pequeno e logo some. Você venceu, Somi, dessa vez você sabe que venceu.
LOONA (HEEJIN, KIM LIP, JINSOUL & YVES), “NOT FRIENDS”: Eu quase escrevi “primeira música sem defeitos do LOONA desde o solo da Yves” e aí entrou o rap da Jinsoul pra estragar a minha ilusão. Ela é só metade boa.
STAYC, “STEREOTYPE”: Ai. Achei boa sim. Mas também achei uma tentativa de repetir o que já deu certo em “ASAP”, o que não é ruim, mas que também não é o melhor que elas podem fazer (“So Bad”). Normal, “ASAP” foi um leve hit. Tomara que “Stereotype” seja um grande hitzão mesmo que aí no próximo comeback elas já podem tentar alguma coisa nova. As trocas de formação da coreografia são lindas.
BTS, “BUTTER” (REMIX) (FEAT. MEGAN THEE STALION): Lá vai mais um remix pro BTS voltar pro topo da Billboard Hot 100 por causa das Armys comprando a mesma música trezentos bilhões de vezes. Não conheço Megan Thee Stalion, apenas acho que é a daquela “WAP” horrorosa com a insuportável da Bardi C, então esse remix não faz nada por mim em uma música que já não faz muito por mim. O ponto positivo: Jungkook gostosoh no dance pratice.
STRAY KIDS, “THE VIEW”: Linda a Blueprint 2.0. O Noeasy nada mais é que um Go Live que vendeu um milhão de cópias. Ouviram? Um milhão de cópias. Quem? Isso mesmo, meus filhos.
HYUNA & DAWN, “PING PONG”: A música é meio que uma versão casal de “I’m Not Cool”, né? Eu gosto de “I’m Not Cool”, então eu até curti. Fazer o que se eu gosto de um farofão. Só acho meio cringe a Hyuna (uma mulher que pavimentou a estrada pra esse pequeno gênero) e o namorado baseando a carreira deles em serem um casal, não? Já não dava pra desassociar os dois antes, onde um vai o outro vai atrás. Individualidade é bom, sabe, alguém conhece o ex-E’dawn/atual Dawn que não seja por ele ser o boy da Hyuna? Se eles terminarem o que acontece? “Nossa, Gigi, você está sendo pessimista”, bom, sabiam que em algum ano aí eu acompanhei uma temporada do X-Factor americano que foi vencida por um casal? O Simon disse, “não tema, Demi, eles nunca vão terminar”, resultado: terminaram depois de um álbum lançado. Sei lá, né. A Hyuna é grande demais pra ficar aparecendo nos Naver da vida só por ter um namorado.
JULIETTE, “JULIETTE”: Vai lá, o solo debut da personalidade da mídia mais amada e também mais odiada do Brasil, de que lado você está em relação à ex-bbb Juli? Vocalmente, eu esperava menos até, achei bem okei. Liricamente, o conteúdo do álbum é bem cringe. “Eu sou do Nordeste, ele é do Sul” / “Prefere rap e eu sou mais Gadú” / “Ele vem de bicicleta, eu que nunca fui atleta” kkkk. O preconceito ela engole com farinha, tá, haters? Aliás, a personalidade dela é baseada só em ser nordestina. As músicas também nem é que são ruins, só são todas iguais. Tem que comer muito arroz e feijão com farinha ainda pra dizer que tem uma carreira musical de respeito. Mas os fãs amaram neh? Ouvi dizer que foi a maior estreia de uma cantora no Spotify Brasil, não toca na rádio, não passa na tv, ninguém conhece, mas teoricamente tá hitando. As cacters realmente dando orgulho pras Armys.
LISA, “LALISA”: Horrível como tudo a que ela se propõe. Primeiramente que a voz é tão feia quanto a cara. Segundo que a chamar a música de “Lalisa” é no mínimo cringe. Terceiro que a música tem várias trocas de ritmo como se fossem vários pedaços de músicas diferentes colados numa só, o que sempre acaba resultando em músicas horríveis a não ser que seu nome seja “Sherlock (Clue + Note)”. Vocês acham legal mesmo esse estilo de rap da YG (oi, Cibele) que consiste em forçar uma voz imitando rappers negras porque é muito #swag? Vocês odeiam a Jessi e gostam da Lisa por quê? Hum, tá. Bem basicona a coreografia também, não? É o que eu falo, Lisa pode ser uma dançarina boa mas não aguenta o que a Momo faz no Twice. A própria YG nunca permitiu isso dela então simplesmente não dá pra entender kpoper jurando por deus que essa menina é a melhor main dancer da geração. Que ódio que eu sinto do Blackpink sempre provando por A mais B o quanto é medíocre e mesmo assim hitando qualquer porcaria.
LA CASA DE PAPEL, PARTE 5, VOLUME 1: Horrível. Horrível, horrível, horrível. Nossa, muito ruim mesmo. Tão ruim que pra conseguir terminar eu só assisti adiantando o vídeo porque meu deus. Três anos desse assalto acontecendo, quem aguenta? Perdeu a graça, perdeu o sentido, é evidente demais que tudo ali tá acontecendo só porque a Netflix queria estender o sucesso da série e fazer ela durar mais episódios. Estendeu tanto que perdeu o timing, é o que eu acho. Se tivesse durado duas partes, como a minissérie original, teria acabado no auge. Do jeito que tá, perdeu a emoção. Melhore, Netflix.
MAMAMOO, “DON’T BE HAPPY” (2021): As gatas tão vindo aí na quarta-feira com o álbum de sucessos (a.k.a. álbum de disband) I Say Mamamoo: The Best e acabaram de soltar um clipe refazendo simplesmente o clipe da MINHA MÚSICA FAVORITA DELAS, “Don’t Be Happy”. Ô, musicão delicioso. Tô ansiosa pra esse álbum atualizando todos os singles. Mamamoo vai fazer falta demais.
Ai ai. Agora já são sete e quinze da manhã de sexta-feira, dez de Setembro. Eu acho que tô acordada desde as duas horas, já assisti três episódios do Masterchef 2015 no YouTube, já assisti o Music Bank a troco de nada porque o SKZ não ganhou a win, já comi o que não devia, já tomei banho pois suei horrores durante a noite novamente. Daqui a pouco o professor de violão chega, sabiam que ontem eu aprendi a tocar “Rebelde”? Uma versão simplificada dela claro mas eu aprendi sozinha. Bom dia pra vocês de novo, amores.
gigi gigi baby baby 